A procrastinação é uma espécie de fuga para não enfrentarmos um determinado problema, permanecendo assim em nossa zona de conforto.
Quando procrastinamos?
- Quando adiamos início de novos projetos que nos trariam outras possibilidades de crescimento,
- Quando adiamos decisões que notadamente “já foi o tempo de termos iniciado”,
- Quando permanecemos em relacionamentos que nitidamente se esgotaram,
- Quando nos abandonamos para não decepcionarmos as outras pessoas, deixando nosso desejo em segundo plano.
Na autossabotagem deixamos atividades complexas para outro momento, como se garantíssemos com isso que ela não tenha qualidade (caso seja finalizada).
Adiamos o início de uma atividade prioritária e importante por “acreditar que vai dar tempo depois”.
Com a procrastinação “nos enganamos” deixando tarefas complexas para a “última hora”.
Outras atividades surgem como alternativas e a prioridade é deixada para outro momento, mesmo tendo-se ciência de que ao adiarmos a execução da nossa prioridade, o estresse futuro será intenso.
O medo do sucesso pode ser uma das causas da autossabotagem.
Em alguns casos, há inconscientemente, o temor pelo sucesso em função do receio do estresse intenso que é sair da zona de conforto.
Tanto familiares, como amigos e os colegas de trabalho, podem exercer uma pressão de tal forma que seja amedrontador empenhar-se e “correr o risco de sobressair e conquistar um lugar de destaque, com novos desafios”
Essas temáticas ficam evidentes em trabalho de psicoterapia.
Abordar essas questões, entrar em contato com os aspectos emocionais que as sustentam e trabalhar para mudar o sentido do que parece “óbvio” é um caminho doloroso muitas vezes, mas sempre traz uma capacitação e uma nova visão mais complexa de si mesmo e do mundo.